Minhas Leituras

Nestes dois meses li dois livros: The New York Times OBAMA - A Jornada Histórica. Ed. Amarilys
Traz aos leitores a trajetória extraordinária de Barack Obama, da infância até a posse como o 44º Presidente dos Estados Unidos. Sua eleição marcou um passo à frente sem precedentes na história do país ao quebrar as barreiras raciais e alterar para sempre o panorama político mundial.(...)
Esta obra notável, que traz na íntegra os principais discursos do presidente Obama, oferece um retrato exclusivo do homem que tocou pessoas no mundo todo com sua mensagem inspiradora e ascensão meteórica.


É uma obra feita com material de alta qualidade e muitas fotografias em alta definição.
Ann Dunham, mãe de Barack Obama, era branca, nascida no estado norte-americano do Kansas, e seu pai negro, do Quênia. Esse casamento pouco durou. A mãe e os avós de Obama sempre se preocuparam em dar-lhe as melhores escolas.
Palavras de Obama: eu aprendi a ir e vir entre o meu mundo branco e o meu mundo negro (...), certo de que, com um pouco de tradução da minha parte, os dois no final entrariam em convergência.(Origem dos meus sonhos – obra sua).



Li, também:   de Joe  Jackson, “O Ladrão no Fim do Mundo” – como um inglês roubou 70 mil sementes de seringueira e acabou com o monopólio do Brasil sobre a borracha. “Uma das maiores fábulas da era moderna”. Time   Tradução de Saulo Adriano - Rio de Janeiro: objetiva,2011.
Transcrição da contracapa:
Em 1913, a cidade de Manaus tinha em torno de 100 mil habitantes,  e era um dos lugares mais ostentosos do mundo. Seu consumo de diamante per capita era o maior do planeta (...).
No entanto não demorou muito para a economia da Amazônia entrar em colapso.A razão para a queda do preço da borracha estava diretamente relacionada ao crescimento das plantações inglesas. Em 1900, a região produzia 95% da borracha do mundo. Em 1923, somente 2,3%.
Em o Ladrão do Fim do Mundo, Joe Jackson delineia o retrato fascinante de um homem conhecido na Inglaterra como o pai da borracha e no Brasil como “o algoz do Amazonas”.
O livro tem 447 páginas. O autor descreve minuciosamente toda a  determinação de um homem cujo sonho era enviar para a Inglaterra sementes de seringueira. Embrenhava-se na selva amazônica, sofria toda sorte de dificuldades e restrições, mas não desistia de seu sonhos. Lutava, lutava... Buscava sementes nos lugares mais inóspitos da floresta. Fazia experiências, cultiva seringueira, perdia tudo o que construía. Recomeçava sempre do nada e não desistia. Era uma determinação quase obsessiva. Tudo isso tem início em 1876. Quando o inglês Henriy Wickhan iniciou sua aventura, a borracha tornara-se o recurso natural mais cobiçado do mundo. Usada no isolamento elétrico, na fabricação de bicicletas, nos pneus de automóveis e nas máquinas de guerra, era o centro da violenta competição internacional – e continuou com esse status até a borracha sintética dominar o mercado logo depois da Segunda Guerra Mundial.
É um livro interessante que nos leva a compreender  o ciclo da borracha e a riqueza incrível da Amazônia em todos os sentidos. Por outro lado, vê-se o sofrimento e exploração da mão de obra do seringueiro e indígenas.

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