Quantos sonhos diluídos em Imbé!...
O homem precisa sonhar,
Cultivar a esperança
Fugir da cidade, descontrair-se na praia,
Voltar a ser criança!.
Quantos sonhos em
Imbé!...
As casas azuis de
madeira
Duas ondas de mar se
alteiam
No gramada verdejante
de mar
Acalantando, dia e
noite, seus donos
Numa eterna cantiga de ninar.
Quantos sonhos!...
A ponte pênsil, tão antiga e tão presente
Embala corajosos
Assusta idosos
Perturba as crianças que remi e que choram
Em sua ingenuidade pueril...
Sonhos ainda...
Labirinto, esconde-esconde...
Espiral ou caracol?
Que leva em direções imprevistas
Onde o vento corre solto e contente
Acompanhado do sol...
Mais um sonho...
E a casa redonda das três moças?
Sem canto, nem lado
Sem frente... e sem fundo...
Em varias esferas repousa
A flutuar sobre mundos...
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