6ª FEIRA DO LIVRO EM IMBÉ

2009 -Feira do Livro de Imbé. Ao fundo, Orquestra Sinfônica Municipal.

2009 - 5ª Feira do Livro0 de Imbé, Leda autografa seu livro Tramandaí / Imbé 100 anos de História -Religiosidade,Cultura, Folclore, à Sra Carmem, representante da Petrobras, empresa que patrocinou sua obra.








ABERTURA DA 6ª FEIRA DO lIVRO DE IMBÉ
 5 de fevereiro, sexta-feira,às 19 horas, abertura oficial da Feira do Livro de Imbé,com a Orquetra Sinfônica Municipal.

Local: Praça do Chafariz, à margem do rio Tramandaí, Avenida Rio Grande, nas imediações da Ponte Giuseppe Garibaldi.

19h30 min. - o Patrono da Feira do Livro,renomado escritor e folclorista, Paixão Cortes, proferirá uma palestra.Não vamos perder a oportunidade de estar ouvindo e vendo o ícone do folcore rio-grandense, não é mesmo?

Às 20h30min - Apresentação do CTG Querência do Imbé - Grupo Mirim.

21 horas - Entrega oficial do folder Rosa pelas Amigas da Mama.

Às 22horas - Show acústico Roxxeller.

23horas - Fechamento dos pavilhões da Feira do Livro.

A Praça do Chafariz, defronte ao supermercado Nacional, é um local privilegiado não só por sua beleza mas também por sua riqueza histórica.

Na época de povoamento do Rio Grande do Sul, o primeiro caminho se deu pelo litoral porque a praia facilitava o acesso.Ora viajavam pela praia, ora pelos campos. Na margem esquerda do rio Tramandaí,em Imbé, em 1737-40 havia a Guarda de Registro para dar segurança aos estancieiros,controlar o trânsito de tropeiros que arrebanhavam gado para o centro do país, a passagem de militares para defender a fronteira em constantes conflitos, deserções de soldados e auxiliar na travessia do rio. A Guarda de Registro também coabrava um imposto, uma espécie de pedágio. A guarnição constituia-se de seis soldados, um cabo e 28 cavalos.

No meu livro Imbé Histórico / Turístico há uma riqueza de informações sobre a Guarda de Registro, inclusive um Diário de Marcha do Comandante Gama Lobo existente na Biblioteca Municipal de São Paulo que registra a marcha de retirada para o Norte, das tropas portuguesas que haviam lutado no Rio Grande em 1778 e 1779 e que passaram por Imbé.( Nessa época a Guarda de Registro já havia se deslocado para Torres, por ser local mais estratégico).
Em outra oportunidade farei transcrição desse documento. É muito interessante.


As autoridades municipais poderiam focar um pouquinho na história e alavancar Imbé, colocando-o no cenário turístico estadual, nacional e  internacional. A Guarda de Registro e a passagem de Garibaldi pela barra do rio em julho em 1839, poderiam transformar-se na maior atração turística do Município.

A margem esquerda do rio, que fica pelo lado de Imbé, é um local nobre. Pode-se desfrutar de uma paisagem SINGULAR. Com sol ou à noite é belíssima!

Se houvesse um monumento assinalando tais fatos históricos,com ajardianamento, com azulejos portugueses...

A iniciativa pública ou privada poderia elaborar um projeto, fazer parceria com Portugal. Da mesma forma que poderiam fazer parceria com a Itália para marcar a passagem de Garibalde por aqui.

Em 1820, o grande botânico francês, Saint Hilaire, pernoitou três dias em Imbé, à margem do rio, em um tosco rancho que abrigava aqueles que se aventuravam passar por estas paragens...Passou o maior frio de sua vida. Soprava o Minuano e o rio estava muito cheio e não dava passagem. Aguardou três dias para prosseguir viagem em sua carreta...

Quanta história!...

Quanto proveito turístico poderia resultar de uma iniciativa e coragem de apostar na cultura, na história que encanta qualquer turista.

Isso se denomina TURISTÓRIA.

Mas... deixemos a história amadurecer na cabeça de empresários e administradores e vamos buscar algum livro na Feira do Livro de Imbé para nos enriquecer um pouco mais.

O conhecimento é o único bem que ninguém nos tira! - já dizia meu pai.

Falar em Feira do Livro,quantos livros você leu no ano passado? E neste ano?

A oportunidade está na Feira de Imbé. Vamos lá!...

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